Quadrilha acusada de golpes contra o INSS é condenada a penas que somadas chegam a 44 anos

Sete pessoas acusadas de fraudes contra o INSS, presas ano passado pela Polícia Federal durante operação Fantoche, foram condenados a penas que somadas ultrapassam aos 40 anos. A sentença é da juíza Valéria Caudi Magalhães, titular da 8ª Vara Federal do Rio. Os sete foram condenados pelos crimes de estelionato previdenciário, formação de quadrilha, inserção de dados falsos em sistema informatizado, falsificação de documentos públicos e uso de documento falso. A Operação Fantoche foi desencadeada pela Polícia Federal em novembro de 2008, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa liderada por Jurandir dos Santos, especializada em fraudar o INSS, mediante o saque de benefícios previdenciários fraudulentos. A PF acredita que o grupo tenha causado prejuízos superiores aos R$ 10 milhões. Jurandir dos Santos, apontado pela PF como líder da quadrilha, foi condenado a 15 anos de reclusão, sendo que a sentença ainda decretou o perdimento, em favor da União, de três imóveis residenciais localizados na Zona Sul do Rio, num valor estimado de R$ 1 milhão. Também foi sequestrada uma pousada em Cabo Frio em nome de Jurandir no valor de R$ 1,4 milhão. Foi demonstrado, durante as investigações, que tal patrimônio teria sido construído com o dinheiro oriundo dos benefícios previdenciários fraudulentos, ao longo de vários anos. Mais seis pessoas foram condenadas, entre elas um servidor público do INSS, as penas que somadas chegam a 29 anos de reclusão.

0 comentários:

Postar um comentário