Congresso Mega Brasil de Comunicação mostra evolução e maturidade

Foi fashion a maior passarela da comunicação corporativa brasileira, o Congresso Mega Brasil de Comunicação, na última semana. Por ela passaram, entre outros,os ministros Franklin Martins Secom, Presidência da República) e Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), o presidente e CEO do Grupo ABC/África Nizan Guanaes, o ex-ministro e atual presidente da SP Turis Caio de Carvalho, a presidente da EBC Tereza Cruvinel e o vice-presidente da General Motors do Brasil José Carlos Pinheiro Neto. Passaram também, na homenagem prestada ao presidente do Grupo Traffi c J. Hawilla, o governador Alberto Goldman, o presidente da Assembléia Legislativa Barros Munhoz, o prefeito Gilberto Kassab (todos de São Paulo), o candidato à Presidência da República pelo PSDB José Serra, além de prefeitos, vereadores e deputados de várias localidades do Estado de São Paulo. Ao lado deles, circularam pelos corredores e salas do Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, nos quatro dias de encontro, entre os dias 25 e 28 de maio, mais de uma centena de profi ssionais do primeiro time da Comunicação Corporativa brasileira, parte atuando na linha de frente, conduzindo cursos, workshops, palestras e conferências, parte na retaguarda, moderando os painéis. Vimos um ministro Franklin Martins falar por quase 60 minutos, na abertura do evento, sem citar uma única vez o Governo Lula ou o seu trabalho à frente da Secom – trabalho, aliás, reconhecido como um efetivo case de sucesso por quem acompanha o mundo da Comunicação. Franklin limitou-se ao tema a que se propôs falar, O impacto da comunicação digital na sociedade e no jornalismo, e foi categórico ao lembrar que foi-se o tempo em que as decisões sobre o que deveria ou não ser notícia saía da cabeça de meia dúzia de iluminados de uma redação. Hoje, na opinião do ministro, elas passam por um fórum muito mais amplo, infl uenciado decisivamente pelas redes sociais. Vimos também outro ministro, Miguel Jorge, questionar profundamente os rumos do atual jornalismo, que, segundo ele, tem-se distanciado da precisão, do olho no olho entre repórter e fonte, da informação qualifi cada. Do mesmo modo que Franklin, Miguel atevese ao tema para o qual foi chamado a falar – Fonte e imprensa, o valor da reputação –, distanciando-se de qualquer viés propagandístico de seu trabalho como ministro. Extraído Jornalismo & Cia.

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