
a - Na primeira Constituição republicana com um mandato de nove anos, se passava algo com o titular se fazia outra eleição para terminar o mandato.
b - A Constituição de 1934 reduz o mandato para oito anos e de três para dois senadores. Introduz o suplentes para deputado federal, estadual e vereador, mas não para senador.
c - O suplente de senador aparece em 1946 e sobre novamente para três por Estado.
d - A ditadura criou o 2º Suplente em 1977 e para equilibrar poder quando necessário, criou o "senador biônico". Agora estão querendo "bionizar" os ex-presidente criando o "senador vitalício". Hoje, mais de 20% dos 81 Senadores (17) são os suplentes "sem votos". Representam quem? O Tribunal Eleitoral, STF ou MP teriam que velar por interesses difusos? Impedir que representantes sem votos representassem Estados? O que vemos é o intento de impedir que a imprensa publique resultados de investigações policiais? É para isto que a sociedade paga anualmente cerca de R$ 33 milhões para manter cada um dos 81 senadores e seus cerca de 10 mil servidores? Põe feudo nisto. Depois, avaliem cada nome para saber quem são e o que representam estes Senadores. Mas o Senado tem uma função revisora importante. Para isto é necessário toda esta maquinaria? Para o papel de equilíbrio e evitar distorções do sistema unicameral se pode construir um "Conselho Fiscal técnico-Representativo" tipo T.C. mas caro sob foco para não virar outra coisa, com as históricas ’Comissões de Conciliação Trabalhista" que se mimetizaram em "Tribunais" e com o tempo em "Juizes Classistas". A nossa cultura tem disso. Por outro lado, a ciência e a técnica avançaram e as formas de representação delegadas e o controle da sociedade sobre as autoridades e representados estão mudando rapidamente. Isto também pode ser implantado em curto prazo. Se hoje a tecnologia controla minúcias das contas bancárias, a Receita Federal e os cartões de crédito sabem até o que pensamos. Não é possível formular sistemas de referendos e acompanhamento democrático para o bem das posições dos representados? Vejam, nos Estados Unidos, o New York Times disponibiliza o Representat para acompanhar os elegidos (solicite ao Deus Google). Tem uma ong que faz este serviço (http://www.propublica.org) ou o acompanhamento do CQ (Congressional Quartely) como o "olho no Congresso". A internet e a TV já podem possibilitar este acompanhamento. Mas tem o federalismo? Como vimos acima, este é muito fajuto no Brasil e deve merecer uma revisão também. E não passa pelo fato de termos um Senado desta qualidade. É necessário avaliar como funcionam as Assembléias e Câmaras de Vereadores, o sistema de fiscalização e vetos. Certamente não é só o Senado que deve passar por esta "revolução cívica e de democracia direta". O mesmo deve passar com o "Executivo Imperial" e o "Judiciário Divino" e um conjunto de outras instituições que serviram outra sociedade e outras ERAS. O povo quer escutar a palavra das representações e dos partidos.
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