Defensoria Pública entra com ação para Tamiflu ser vendido nas farmácias

Defensoria Pública entra com ação para Tamiflu ser vendido nas farmácias
Para órgão, medicamento deve ser oferecido nas redes de saúde pública e privada e nas farmácias, com exigência de prescrição médica, Redação Época. A Defensoria Pública da União entrou com uma ação civil pública na Justiça Federal para que o medicamento Tamiflu, antiviral utilizado no tratamento da gripe suína, esteja disponível nas redes de saúde pública privada, independentemente da gravidade do paciente, e nas farmácias, sob prescrição médica. O órgão pede uma liminar contra a União, o Estado do Rio de Janeiro e o Município do Rio de Janeiro, com validade para todo o país. OSELTAMIVIR. Frasco com o remédio contra gripe, do primeiro lote de cápsulas feitas no Brasil. A defensoria afirma que o medicamento é vendido livremente nas farmácias de outros países, como EUA, Argentina e Paraguai. "Se o Ministério da Saúde detém todo o estoque do antiviral do país e proibiu a fabricante de fornecer o medicamento nas farmácias, deve então assumir a responsabilidade pelo fornecimento do mesmo para a população", afirma nota do órgão. A defensoria afirma que a possibilidade de surgir uma cepa resistente do vírus, por conta do uso descontrolado do Tamiflu, já existe atualmente, com aplicação do medicamento para os casos graves e grupos de risco. "Além do que a forma de se lidar com isso é outra: quarentena e/ou aplicação de outro medicamento (RELENZA)", diz.Os defensores públicos também querem a ampliação da rede de laboratórios para realização do exame de diagnóstico da gripe suína, inclusive por laboratórios particulares. "Por fim, a Defensoria Pública da União encaminhará ao Ministério Público Federal uma comunicação pedindo a responsabilização dos gestores do Ministério da Saúde, em razão da não concessão de informações solicitadas pela Defensoria Pública da União." O Ministério da Saúde vai alterar nesta semana o protocolo para prescrição do Tamiflu. A decisão sobre utilizar o antiviral caberá a cada médico e não será mais necessário que o paciente esteja no grupo de risco ou apresente sintomas graves da gripe para receber o remédio. O assunto foi tratado em reportagem de capa de ÉPOCA desta semana.

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